quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Recebendo as amigas em casa

Ontem foi um dia bem especial por aqui! As amigas da escola vieram passar a tarde em casa. 6 da manhã Manoela já estava acordada ansiosa porque estava demorando muito para as amigas chegarem. Passamos a manhã arrumando os brinquedos e comprando as coisas que ela queria para o piquenique que planejava fazer.
Faltando alguns minutos para o horário marcado, a pequena estava eufórica. A cada barulho ela pedia para abrir o portão e ver se era alguma amiga.
A primeira amiga chegou e estava muito insegura em ficar sem a mãe. A segunda chegou e correu brincar com a Manoela. Tentamos convencer a primeira amiga a ficar mas ela acabou preferindo ir embora, o que deixou as duas outras melhores amigas tristes. Pouco depois chegou a terceira amiga. Essa, ainda com 2 anos e agora morando em outra cidade, trouxe muita alegria. Veio com a mamãe e nós conversamos muito! Foi muito agradável.
A tarde passou muito depressa. Brincadeiras com tinta, água, terra, jogos, bonecas e o tão esperado piquenique. No fim do dia, a alegria da Manoela era maior que tudo!
Hoje ao acordar, a primeira coisa que perguntou era se as amigas viriam novamente! Que voltem em breve! 

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Leia para uma criança - Coleção de Livros Itaú

Pelo terceiro ano o Itaú está doando livros. Esse ano as obras são: O ratinho, o morango vermelho maduro e o grande urso esfomeado - Poesia na varanda -  e Lino.
Acabei de fazer o pedido dos livros da Manô. Para pedir também, basta fazer o cadastro no site: http://www.itau.com.br/itaucrianca/. Não é necessário ser cliente do banco e o cadastro e o envio são gratuitos  Uma ótima ideia do Itaú para incentivar a leitura! Vale a pena!

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Quietinha no casamento???


Aqui em casa evitamos ao máximo que a Manoela participe de eventos que consideramos “de adulto”. Depois de ter ido ao casamento da Tia Amanda e do Tio Luciano quando era bebê (só ficou na cerimônia religiosa e mesmo assim, do lado de fora da Igreja), sábado ela foi ao casamento da Tia Kiki e do Tio Fernando.

A cerimônia foi em Campinas, no restaurante de um hotel. Viajar é sempre uma alegria para a Manoela, então ela estava bem empolgada. Tentei explicar mais ou menos como seria, mostrei o DVD do meu casamento e ela parecia ter entendido bem. Estava preparada para ficar sentada quietinha com a bisavó enquanto eu e o pai participaríamos da cerimônia como padrinhos.

Descemos para a cerimônia nos últimos minutos, pois estávamos fazendo companhia para minha cunhada (a noiva) e sobrinha, que entraria com a mãe. Manoela estava se sentindo uma princesa com seu lindo vestido rodado. Ao avistar a fotógrafa fez poses para fotos. Levei-a para ficar com a bisa e corri para a fila. Poucos segundos depois ela apareceu resmungando dizendo que não iria ficar lá. Resultado: entrou de mãos dadas com a mamãe. Sorte que era casamento de alguém da família e os noivos não se incomodaram.

Durante a cerimônia toda ela e minha sobrinha, que ficou com a gente após a entrada, conversaram, riram e brincaram. Cada hora uma ficava no meu colo e a outra no do meu marido. E assim foi a cerimônia, com muita bagunça, alguns choramingos e o simpático comentário dela: “eu não gosto de casamentos”.

Já na festa, tudo perfeito. A princesa se divertiu muito. Brincou, correu e até dançou! Talvez se ela já fosse acostumada com esse tipo de evento, ela teria se comportado melhor. Talvez... Pois a verdade é que nunca vi minha filha em silêncio por mais de 5 minutos, exceto quando está dormindo!

Mês que vem ela será daminha do casamento da Prima Thais e do Primo Rafael. Está muito feliz. Já ouviu a música da entrada. Ensaiou várias vezes o que vai fazer. Fez prova do vestido. Espero que dê tudo certo. Em todo caso, hoje mesmo conversei com a noiva e achamos mais prudente que logo após sua entrada ela não fique no altar. Melhor ficar com a mamãe... de preferência, no fundo da Igreja ou próximo a uma porta, para saída em caso de “emergência”.




segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Concurso Fotos Kinder

A Manoela está participando do Concurso Fotos Kinder. A votação vai até 25 de setembro. Não há limite de votos por pessoa, portanto, quando mais puderem votar, melhor!rs
Para quem quiser e puder votar nela, segue o link:

http://www.fotoskinder.com.br/votacao/99916-manoela-godoy-vicentini

Obrigada!

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Comemorando os 4 anos



Como dia 14 era uma terça-feira, programamos a festa para o sábado dia 18. Comemoramos o dia 14 só entre nós (eu, Manoela e o papai). Ela fez cupcakes e cantamos parabéns. Ela não considerou o dia 14 como o seu aniversário mesmo. Achou um pouco estranho. Onde estava sua festa, seus amigos e seus presentes? E se dia 14 era aniversário dela e no dia 18 “também”, ela faria 5 anos no sábado? Como me divirto com suas conclusões! Como está grande, inteligente e independente a minha menina.

 A cor preferida da Manoela é amarela e ela queria uma festa amarela. Em cidades grandes pode ser fácil conseguir esse tema, mas não aqui. Conversamos com a decoradora e não tinha nenhuma festa amarela. Ela sugeriu então fazer uma festa da Minnie Amarela. Iria confeccionar as roupas amarelas para as bonecas e fazer o cenário amarelo. Manoela adorou a ideia. Confesso que estava com um pouco de receio de fazer uma festa com um tema “inventado”. Em todo caso, fiz os centros de mesa, encomendei as marmitinhas com o tema, fizemos lembrancinhas amarelas e comprei roupa amarela pra família toda.

Finalmente chegou o sábado. Família toda acordada antes das 6 da manhã. Acho que estávamos um “pouco” ansiosos. Algumas horas antes da festa fui ao Buffet levar as lembrancinhas. Que surpresa maravilhosa. O tema Minnie Amarela ficou perfeito. Que decoração linda. Aí foi só alegria. Amigos muito queridos estavam presentes, família quase completa, os amigos queridos da escola, as professoras que ela tanto adora... tudo perfeito.

Depois de muita diversão, chegamos em casa e a pequena ainda tinha energia suficiente para abrir todos os presentes e brincar com alguns deles.

Que Deus permita que possamos celebrar muitos aniversários da minha pequena. Que ela tenha muita saúde, muitos amigos e que seja muito feliz. Parabéns, princesa!





Marmitinhas e Centros de Mesa

Nossa Família
Decoração Minnie Amarela























segunda-feira, 30 de julho de 2012

Campanha Culpa, Não!





Dizem que muitas vezes o homem só se vê como pai, efetivamente, quando o bebê nasce. Já com nós mulheres, geralmente, a partir do primeiro teste positivo nos tornamos Mães! E é quase nesse mesmo momento que nos tornamos culpadas.

À medida que vamos nos informando sobre a gravidez, com livros, com o obstetra e com os milhares de conselhos que toda gestante recebe, começamos a perceber que não fazemos exatamente TUDO aquilo que esperam de nós, e ao invés de percebermos que isso seria de fato impossível, nos vemos como erradas e sentimos culpa.

Se não nos alimentamos de maneira 100% saudável, culpa. Se ganhamos um pouco mais de peso, culpa. Se o parto não é o parto normal "lindo e tranquilo" que vemos nos programas de TV e que várias artistas tiveram, culpa. Se não conseguimos amamentar, culpa. Se precisamos trabalhar, culpa. Se a criança precisa ir à escola cedo, culpa. Se precisamos ou queremos oferecer papinha industrializada, culpa... Enfim, vivemos imersas em um mar de culpa onde parece que fazemos tudo errado.

Pensado em tirar esse peso enorme das nossas costas, a Revista Pais & Filhos lançou a Campanha Culpa, Não! A cada mês estão sendo debatidos temas que costumam preocupar muitas mães. Além de colocarem muitas informações interessantes sobre o tema, eles selecionam algumas mães para participar de um brunch e conhecer a Revista. No primeiro mês foi a questão da papinha industrializada. Eu participei desse encontro e foi maravilhoso! O segundo tema foi a Obesidade Infantil. O terceiro e atual é Birra! Quantas vezes não ouvimos que a criança estava se comportamento tão bem até a gente (a mãe culpada) chegar?

Acho que vale muito a pena conhecer essa campanha e participar. É muito bom poder trocar experiências e perceber finalmente que não erramos tanto assim e que muitas mães passaram e passam pelos mesmos "problemas" que nós. E mais do que isso, que está tudo bem! Filhos se desenvolvendo felizes e sadios. E não é isso o que mais queremos? Então, que tal se começarmos a nos culpar menos por tudo que não acontece como gostaríamos e aproveitarmos mais o tempo com nossos filhos? Se é para nos sentirmos culpadas, que sejamos "culpadas" por todas as qualidades que nossos filhos lindos e fofos tem!





quarta-feira, 25 de julho de 2012

Resumo da viagem


Depois de 9 longos dias longe de casa, voltei. Nos dias que antecederam a minha viagem, Manoela estava surpreendentemente tranquila.  Dizia que ia sentir minha falta, simulou como seria quando ela fosse me buscar no aeroporto (“mamãe, vamos fazer de conta que você está chegando da viagem?” Correu, pulou no me colo e disse que sentiu saudade), pedia presentes... tudo isso sem chorar ou esboçar tristeza. Quase na véspera ela me disse que não queria que eu fosse. Meu coração quase parou. Expliquei que voltaria logo e ela esqueceu o assunto. No dia de ir viajar mesmo ela estava ótima. Na hora da despedida me deu um abraço e correu pra brincar. No fundo eu tinha certeza que ela ainda não tinha realmente entendido o que estava acontecendo e que em pouco tempo começaria a chorar. Combinei com meu marido que se a noite fosse muito ruim eu voltaria. Meu vôo era 8 e 45 da manhã e eu nem embarcaria. Antes de embarcar falei com ele e ele me disse que a noite tinha sido ótima. Assim sendo, embarquei com destino a Nova Iorque.

Minha mãe chegou no sábado para ficar com ela e isso me deu uma tranqüilidade a mais. Conheço minha mãe e sei que o cuidado que ela dedica a minha filha é extremo. Ela é até mais cuidadosa que eu (e olha que sou uma mãe chiclete assumida). Além de tudo, tinha certeza que ela iria se divertir muito com a vovó. Vovó Esther é extremamente disposta e criativa e não poupou esforços para entreter a pequena.

A viagem foi ótima. Muitos passeios, compras e momentos só para mim. Aliás, era tanto tempo livre para mim que no começo me senti perdida. Eu podia dormir a noite toda, sem acordar nenhuma vez (e por mais que ficasse cansada, por hábito acordei todas as noites), tomar longos banhos (até banho de banheira eu tomei), ouvir música, assistir qualquer coisa que não fosse Discovery Kids, comer o que quisesse... era muita liberdade!

Toda vez que nos falamos por telefone ou skype a pequena estava bem. Nos últimos dias começou a perguntar quando eu voltaria e pediu para voltar antes. Expliquei que não tinha como e ela mais uma vez entendeu.

Nos últimos 30 minutos do voo de volta senti o coração disparado, as mãos geladas e uma ansiedade imensa. A vontade de ver minha filha era muito grande. A emoção foi demais. Ela já estava exausta, era tarde, e estava sentadinha no chão do aeroporto. Me viu e nem sorriu. Cheguei perto dela e ela veio para o meu colo. Daí não quis mais sair. Muitos abraços e beijos. Meu coração estava novamente tranquilo e eu me sentindo plena novamente.

O resultado da experiência foi muito positivo. Viajaria sozinha novamente, mas para ficar menos dias. Mais do que nunca, vale aquele ditado que não existe lugar melhor que a casa da gente. Estar perto da nossa família não tem preço!

Ansiosa para ver os presentes???

sábado, 7 de julho de 2012

Mamãe Viajando Sozinha


Semana que vem, nessa hora eu irei viajar. Mês passado eu fiz uma viagem a São Paulo de apenas um dia, então essa não será minha primeira viagem sozinha, mas será a mais longa. Na verdade devo sair da minha cidade na sexta e só voltarei no outro sábado.

A viagem tem tudo para ser maravilhosa. Lugar lindo, vários passeios, ótima companhia (minha cunhada) e compras... uma das minhas atividades preferidas. Minha filha com certeza ficara muito bem cuidada. Minha mãe virá ficar com ela nos dias que estiver fora. Terá a companhia do papai e dos familiares que moram aqui também. A prima e a avó daqui com certeza serão muito presentes nesse período.

Sendo assim, nada me preocupa??? Imagina! Na noite que decidi viajar (foi tudo rápido demais, em poucas horas tinha recebido o convite, conversado com marido e filha e comprado as passagens) não consegui dormir. Uma sensação de pânico tomou conta de mim e tudo que eu queria era desistir. Medo de a minha filha precisar de mim, de sofrer na minha ausência... medo de não estar com ela.

Desde que Manoela nasceu só dormimos separadas uma noite. Ela tinha 9 meses e eu precisei fazer uma cirurgia. Ela era pequena e para ela, felizmente foi tudo muito tranquilo. Eu, claro, nem dormi.

Agora serão muitas noites separadas, muitos dias longe uma da outra. Já estou preparada para dias animados e noites de choro (nem sei se o choro será dela ou só meu mesmo).  A verdade é que temos uma relação muito próxima. Ficamos juntas o tempo todo, tirando o período em que ela vai à escola. Sou o tipo da mãe que teve (e tem) muita dificuldade em delegar. Acho que só comigo ela estará segura, bem e feliz. E é exatamente por isso que vou. Ouvindo conselhos do marido, dos meus pais e das minhas amigas, de que preciso me soltar e soltar um pouco a pequena, resolvi ir.

Não posso ficar pensando muito. Quero deixar para “sofrer” só quando for a hora mesmo. Uma semana vai passar rápido. Vou me divertir bastante, a pequena também e se Deus quiser, na volta teremos uma relação ainda melhor. Nem fui e já não vejo a hora de ver a princesa esperando a mamãe no aeroporto. Vai ser bom demais!

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Texto Para Reflexão


Ontem teve reunião na escola da Manoela. A professora leu um texto que acho que vale a pena reproduzir. Queremos o melhor para os nossos filhos. Procuramos fazer aquilo que acreditamos que seja certo. Mas a maternidade ou a paternidade não nos dá poderes especiais. Somos meros humanos que muitas vezes erram. Acredito que esse texto nos dê um pouco mais de conteúdo para acertar mais! Desconheço o autor, se alguém souber, por favor, me avise.

Pedido de uma criança a seus pais

“Não tenham medo de serem firmes comigo. Prefiro assim. Isto faz com que eu me sinta mais seguro.
Não me estraguem. Sei que não devo ter tudo que eu quero. Só estou experimentando vocês.
Não deixem que eu adquira maus hábitos. Dependo de vocês para saber o que é certo ou errado.
Não me corrijam com raiva e nem na presença de estranhos. Aprenderei muito mais se me falarem com calma e em particular.
Não me protejam das consequências dos meus erros. Às vezes eu prefiro aprender pelo caminho mais áspero.
Não levem muito a sério as minhas pequenas dores. Necessito delas para obter a atenção que desejo.
Não sejam irritantes ao me corrigir. Se assim fizerem eu poderei fazer o contrário do que me pedem.
Não me façam promessas que não poderão cumprir depois. Lembre-se que isso me deixará profundamente desapontado.
Não ponham à prova minha honestidade. Sou facilmente tentado a dizer mentiras.
Não me mostrem um Deus carrancudo e vingativo. Isto me afastará dele.
Não desconversem quando faço perguntas, senão eu procurarei na rua as respostas que não tiver em casa.
Não se mostrem para mim como pessoas perfeitas e infalíveis. Ficarei extremamente chocado quando descobrir algum erro seu.
Não digam que meus temores são bobos, mas, sim, ajudem-me a compreendê-los.
Não digam que não conseguem me controlar. Eu julgarei que sou mais forte que vocês.
Não me tratem como uma pessoa sem personalidade. Lembre-se de que eu tenho o meu próprio modo de ser.
Não vivam me apontando os defeitos das pessoas que me cercam. Isto criará em mim, desde cedo, um espírito intolerante.
Não se esqueçam de que gosto de experimentar as coisas por mim mesmo. Não queiram me ensinar tudo.
Não desistam de me ensinar o bem, mesmo que eu pareça não estar aprendendo. No futuro, vocês verão em mim o fruto daquilo que plantaram.”

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Campanha Nacional de Vacinação


Começou sábado, dia 16, a primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. No sábado mesmo já levei a Manô. No ano passado ela tinha adorado as gotinhas e até pediu mais para a enfermeira. Esse ano ela foi animada, achando que tinha gosto de marshmallow (não sei de onde ela tirou isso) e acabou fazendo careta e dizendo que o gosto é muito ruim. Mas essa é uma careta que com certeza vale a pena!



E você, já levou seu filho?

terça-feira, 5 de junho de 2012

Pontinhos na testa


Sexta-feira foi um dia atípico por aqui. Manoela estava muito feliz, pois estava doando o cadeirão dela para os bebês da escola. Chegou sorrindo carregando sua mochila enquanto eu carregava o cadeirão. Enquanto ela subia as escadas caiu. Estava bem perto e peguei-a no colo rapidamente. Fez um corte na testa. Sangrava demais. Ficamos todos assustados, ela, eu e a professora. No caminho para o hospital parei para buscar meu marido. Ele foi dirigindo e eu fui atrás com ela no colo. Chegamos ao hospital e ela estava muito assustada. Dizia sem parar que não queria “levar pontinho”.

Na hora estava um pouco nervosa e não tenho certeza de quantos pontos ela levou. Acho que 3. Sexta-feira vamos tirar e vou saber ao certo. A princesa chorou bastante, mas se comportou muito bem. E hoje, carrega orgulhosa, um curativo da Hello Kitty no meio da testa.

Quase tudo tem pelo menos um ponto positivo. Nesse caso, fiquei muito feliz por estar com ela quando aconteceu. No dia anterior eu estava viajando. Minha primeira viagem sozinha. Fico imaginando se ela tivesse caído enquanto eu estava fora, qual teria sido a minha reação e a sensação de impotência por estar tão longe. Como seria a reação dela por estar machucada, assustada, com medo e longe da mamãe. Nessas horas colo de mãe é um bom remédio também. Penso também se eu já tivesse saído da escola e já estivesse no trabalho. Receber uma ligação dizendo que estavam levando a pequena ao hospital seria assustador demais. No fim, mais uma coisa para agradecer, pois o plano espiritual trabalha sempre protegendo nossa família.





sexta-feira, 1 de junho de 2012

Revista Pais & Filhos - Culpa, Não!


Ontem fui a São Paulo. Sozinha! Foi a minha primeira viagem sem a Manô, e por mais que tenha durado só um dia, senti sua falta. Recebi um convite para um brunch na Revista Pais & Filhos. Impossível recusar um convite desses.

A ideia da revista é reunir todos os meses 10 mães para falar sobre temas que geralmente são motivo de culpa para várias mães. A Campanha Culpa, Não! O tema de ontem era papinha industrializada. Quem conhece a nossa vida sabe que a Manô sempre comeu papinha industrializada. Quem conhece bem a nossa vida, sabe que até hoje eu como essas papinhas.

Somos fãs absolutos da Nestlé e isso não tem nada a ver com o fato do pai e da tia dela terrem trabalhado lá. Nosso encanto com a empresa sempre existiu e só aumentou após esse período.

Eu não sou uma ótima cozinheira, isso é um fato. Mas sopinha para a Manô eu sempre fiz. Com amor, com carinho e com cuidado. Fiz e ainda faço. Mas não vejo qualquer problema em oferecer um papinha igualmente saudável simplesmente por não ter sido preparada por mim. O que importa no final das contas é que ela esteja bem alimentada.

Em viagens, passeios e até mesmo nos dias mais corridos em casa, a papinha industrializada é uma excelente opção. Sem culpa alguma.

Com relação ao encontro em si, fui preparada para gostar, não para amar. Cada detalhe foi preparado com tanto carinho que não tinha como não se encantar. O brunch em si, perfeito. Toda a equipe atenciosa demais. Nos sentimos muito confortáveis. As mães que participaram eram muito interessantes também. Já estamos nos encontrando no mundo virtual e pretendemos manter contato.

Para ficar ainda melhor, saímos de lá com muitos presentes. Edições da revista, inclusive a deste mês que nem está nas bancas, papinhas da Nestlé (sabores novos), mucilon, um lindo colar e o mais especial, uma camiseta para cada mãe e cada filho com o tema da campanha, envoltas em um laço com uma tag com foto da mãe e do filho. Dá pra imaginar uma equipe tão carinhosa assim?

Conhecer a casa, a equipe, a redação da Pais & Filhos foi muito especial. Eu adoro ler, escrever, pesquisar e adoraria trabalhar para eles. Pena que Avaré não seja mais perto de São Paulo. Quem sabe um dia...




Algumas das mães que participaram do encontro


Presente muito especial



https://www.facebook.com/culpanao

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Quando uma briga acontece


Hoje eu briguei com a Manoela. Há alguns dias o comportamento dela, especialmente comigo, não está me agradando. Quando está com outras pessoas fica bem, educada, se comporta direitinho, mas basta eu chegar para ficar manhosa, chorona e agressiva comigo.

Pensando no que pode estar acontecendo, acho que o fato de estar trabalhando novamente pode estar afetando a pequena. Trabalho só meio período, o mesmo que ela está na escola, mas nas duas últimas semanas tenho ficado na loja boa parte da tarde também. Manoela tem ficado com a vovó Marisa e se diverte muito. A cada dia inventa uma coisa nova pra fazer: um dia fez uma luva, no outro um cachecol, no outro um avental e por aí vai. Vovó sempre muito paciente dá asas à imaginação da pequena.

Hoje, disse que iria ficar com ela em casa e achei que ela ia ficar feliz, mas não ficou. Ela queria ficar na casa da vovó. Mas hoje não era possível e ela veio pra casa comigo. Começamos a tarde bem, jogamos uns jogos, fizemos desenho e pouco depois o mau comportamento começou. Gritou, respondeu e por fim me bateu. Já disse aqui algumas vezes que não batemos na Manoela, então esse tipo de comportamento dela me deixa ainda mais chateada. Se as crianças aprendem com nosso exemplo e ela não tem esse exemplo em casa ou na escola, porque continua agindo assim?

Fiquei irritada, brigamos e ela chorou muito... tanto que até dormiu. E isso já faz uma hora mais ou menos. Ela continua dormindo aqui ao meu lado e eu, passada a irritação, começo a me sentir mal. Fico chateada por não ter conseguido lidar melhor com o mau comportamento dela. Me sinto triste por perder o controle. E me sinto de certa forma insegura em saber como lidar com essa nova fase dela.

Todo dia eu aprendo um pouco mais sobre ser mãe. Todo dia vivemos situações que nos ensinam muito e esse dia, com certeza, vai me levar a muitas reflexões e trazer muitas lições.

terça-feira, 15 de maio de 2012

No quarto da mamãe


E agora, depois de “grande”, Manoela só quer saber de dormir no quarto da mamãe. Disse que um dia vai dormir no quarto dela e no outro dorme no nosso, em um colchão que colocamos ao lado da nossa cama. Na verdade, na maioria das noites que dorme no quarto dela ela acorda no meio da noite e vem para o nosso quarto.

Avaré é uma cidade muito fria. Manoela uma criança que sente muito calor. Ela se descobre a noite toda. E eu sempre tinha que ir ao quarto dela, várias vezes por noite para cobri-la. Agora, com ela aqui pertinho, ficou muito mais fácil.

Mas a verdade é que o principal motivo de estarmos permitindo esse período no nosso quarto não é o frio e sim poder aproveitar a companhia dela. Os dias estão passando e cada vez mais vemos aquela menininha pequenininha se despedir de nós. Ainda existe a nossa menininha, mas já não é tão pequena, nem tão dependente de nós. É uma criança com personalidade forte, cheia de vontades e certezas, divertida ao extremo e muito carinhosa. Como é gostoso estar em sua companhia. E é tão bom acordar, olhar para baixo e ver a minha princesa despertando... Coisa de mãe babona mesmo!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Convivendo com a Asma


Logo que completou dois anos Manoela recebeu o diagnóstico de asma. As crises de tosse, até então sem explicação, receberam um nome e um tratamento adequado.

Eu sou alérgica, o pai dela é alérgico então já era de se esperar que ela também fosse. Mas a verdade é que ver um filho com crise de asma é muito ruim.

A primeira grande pergunta quando do diagnóstico foi: O que é asma? Em um folheto desses que o pediatra nos entrega, a explicação mais simples: “ É uma doença inflamatória crônica dos brônquios, que causa resposta exagerada a muitos estímulos do meio ambiente (fumaça, pó, pólen, pelos de animais, infecções respiratórias, frio, umidade, exercício físico ou alimento). Sintomas: tosse, vômitos, chiados no peito, sensação de falta de ar, fadiga ou agitação e sensação de aperto no peito.”

Tivemos que mudar algumas coisas na nossa casa e rotina para que a vida da Manoela ficasse mais fácil e as crises menos frequentes. O primeiro passo foi eliminar todos os bichos de pelúcia do quarto, cortinas e tapetes da casa. Depois, trocamos a vassoura pelo aspirador de pó seguido de pano úmido. Abolimos também os perfumes e desodorantes domiciliares. Tudo é limpo basicamente com água, sabão e álcool.

Outra coisa que desencadeia crise na Manô é pelo de animais domésticos. Como aqui só temos uma tartaruga, essa parte foi muito fácil. Só temos que evita-los quando vamos à casa de quem os tem.

Meu marido instalou telas nas janelas para que assim a casa possa ficar aberta a maior parte do tempo (sem que os pernilongos entrem), garantindo assim a boa ventilação da mesma, o que é essencial.

Reduzimos ao máximo as roupas de lã ou felpudas. Trocamos cobertores por edredons e mantas sem pelo.

Meus pais fumam há muitos anos e infelizmente ainda não conseguiram parar. Mas pela saúde da Manoela eles evitam ao máximo fumar no mesmo ambiente que ela. Fumaça é prejudicial a todos, mas para uma criança asmática é ainda pior.

A maior dificuldade é com relação ao tempo. Sempre que o frio chega, chegam também as crises da Manoela. Nossa cidade é muito fria pela manhã e a noite. Estamos começando agora um novo tratamento e torcendo muito para que ela fique mais tempo saudável. Quando está em crise são necessários muitos medicamentos para que esta seja controlada e são medicamentos muito fortes, então o melhor é tentar evitar ao máximo que as crises ocorram.

Para quem tem filhos asmáticos, deixo uma dica. Vários dos medicamentos geralmente indicados possuem um programa de redução do preço. Basta ligar no laboratório e fazer o cadastro da criança com uma receita em mãos.

sábado, 5 de maio de 2012

Festa do dia das mães


Festa na escola do filho da gente é sempre muito especial. Festa do dia das mães então... é muito emocionante.

Hoje foi a festa na escola da Manô. A turma do primeiro ano apresentou um teatro muito fofo. Depois foi a vez da turma da Manô se juntar “aos grandes” para cantar para as mães. A música escolhida, Como é grande o meu amor por você, é lindíssima, e ver aqueles pequenos juntos, cantando com todo coração para as mamães foi lindo demais.

A minha pequena cantou o tempo todo de mãos dadas com duas amigas e sorrindo pra mim. Papai filmou tudo e eu já vi o vídeo umas 10 vezes. Depois da canção, um lindo presente: uma sacola ecológica com o logo da escola e as lindas mãozinhas da Manô impressas com tinta colorida!

Para finalizar, um delicioso café da manhã com as famílias. Tempo bom para conversar com outros pais e ver a princesa brincando um pouco. Foi maravilhoso!!






segunda-feira, 30 de abril de 2012

Queda do balanço


Quinta-feira, ao buscar Manoela na escola, vi que ela estava com uma carinha mais triste. Perguntei o que tinha acontecido e ela explicou que caiu do balanço. A tia contou que ela caiu, bateu a cabeça, chorou, mas que estava bem.

Entramos no carro e a Manoela pediu o telefone, pois ela queria ligar para o vovô Paulo para contar sobre a queda. Pela primeira vez ela falou com alguém no telefone por mais de 10 minutos. E não foram 10 minutos respondendo o que era perguntado somente. Era conversa pura. Chegamos em casa e ela ainda não tinha acabado de falar.

Em resumo, o que ela queria com o avô era que ele fizesse “um reclamatório” para as professoras. Ela caiu e achava que o avô tinha que ir à escola reclamar do balanço. Mas o avô mora em outra cidade, explicou que não poderia vir durante a semana e perguntou se poderia mandar um bilhete então. Ela ficou muito feliz.

E no sábado, recebemos um telefonema do vovô dizendo que viria nos visitar. E ele chegou com 3 envelopes. Em cada um deles, uma carta com a reclamação da Manoela. Uma via para cada professora e outra para que eu guarde de recordação.

A carta ficou muito fofa. Ele colou várias fotos para ir contado a história. Narra como foi o telefonema e pede para que o balanço seja arrumado. Na verdade o balanço não quebrou mas no dia que telefonou foi o que a Manoela disse. Imagino o trabalho que deu para fazer a carta, e isso só demonstra ainda mais o amor que o vovô sente pela pequena.

Quarta-feira iremos levar as cartas. Com certeza as professoras vão se divertir com o conteúdo. E a Manoela está toda orgulhosa por achar que o vovô a está defendendo. Agora tudo que acontece ela quer ligar para ele para fazer um “reclamatório”. 

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Maquiagem na escola


Eu pretendo prolongar a infância da minha filha o máximo possível, então evito apresentar a ela várias coisas que considero “de adulto”. Mas menina é incrível, a vaidade vai aparecendo tão cedo. Hoje ela chegou dizendo que uma amiga (tão nova quanto ela) tinha levado batom na escola e que tinha emprestado a ela. Disse ainda que combinaram de levar batom amanhã. Perguntei o que a tia (professora) tinha dito e ela disse que a tia não viu. Aí eu disse que iria falar com a tia e se ela autorizasse Manoela também poderia levar (já sabendo que a professora não autoriza). Mais do que depressa ela disse que eu não precisava perguntar, pois quem tinha autorizado era a amiga! Insisti perguntando se a amiga tinha alguma autoridade e ela resolveu deixar o assunto de lado. Por enquanto, pelo menos até o próximo questionamento, combinamos que nada de maquiagem na escola.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Que livro ler no dia nacional do livro infantil?


Hoje, dia 18 de abril, é dia nacional do livro infantil. Eu sempre gostei de ler e minha filha está indo pelo mesmo caminho! Ela ainda não sabe ler, mas espera ansiosa pela hora da leitura aqui em casa. Todo dia antes de dormir ela escolhe um livro e eu leio com ela.

Para comemorar esse dia, que tal escolher um livro bem legal e ler com seu filho? Manoela listou os 5 preferidos e são eles que compartilho com vocês!

1)    A Gritadeira – Sandra Aymone – Esse é um livro que não sei onde pode ser encontrado. Manoela ganhou de presente da tia Amanda. É da Fundação Educar da Dpaschoal. É o livro preferido dela. Ela é capaz de contar a história toda com detalhes. E olha que a história é longa. Esse livro fala sobre o consumo consciente e tem ensinado muitas coisas à Manô, como economizar água, não utilizar sacola de plástico, aproveitar bem os alimentos e muito mais.
2)    Chapeuzinho Amarelo – Chico Buarque – Esse livro conta a história de uma menina, a Chapeuzinho Amarelo, que tinha medo de tudo, principalmente do lobo. Como o lobo foi o grande medo da Manoela, esse livro a ajudou muito. Vimos a peça de teatro também e foi maravilhoso.
3)     Adivinha Quanto Eu Te Amo – Sam Mcbratney – Esse livro fofo fala sobre o amor entre pais e filhos. A mamãe aqui sempre se emociona!
4)    A Festa No Céu – Angela Lago – Esse livro conta a história da tartaruga que queria participar de uma festa no céu. E não é que ela consegue? Muito divertido!
5)    Cuide do meu soninho – Andrew Daddo e Jonathan Bentley – O livro fala sobre o melhor jeito de se pegar no sono. É muito bonitinho.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Disciplina


Eu e meu marido somos contra o “método palmada” de educar. Queremos que nossa filha seja educada com amor e bons exemplos. Isso não quer dizer uma educação sem imposição de limites ou de disciplina. Toda criança precisa de limites e cabe a nós pais encontrar a melhor maneira de oferece-los aos nossos filhos.

Eu costumo falar alto normalmente. Em momentos alegres ou não eu falo alto. Tenho tentado falar mais baixo (e confesso que é muito difícil). Então, eu que normalmente falo alto, quando fico brava com a Manoela, se não me policio, grito. E educar pelo “método do grito” também não é uma boa escolha na minha opinião. De alguns meses pra cá consegui reduzir o número dos gritos a quase zero. É um exercício diário. No começo, nem percebia quando estava gritando. Hoje, quando penso em gritar (e isso felizmente acontece poucas vezes), consigo me controlar. Como eu tenho falado mais baixo e quase não grito mais, Manoela se comporta da mesma forma.

Então se não acredito na palmada, nem no grito, como educar a minha filha? Eventualmente usamos o cantinho do castigo. Ele funciona quando ela perde o controle e bate em alguém. Senta na poltrona dela e fica por 3 minutos (copiamos a dica da Super Nanny de deixar 1 minuto por ano de vida) para que se acalme e depois conversamos sobre o que aconteceu e ela se desculpa.

Outro método que usamos aqui é perder um direito quando ela não se comporta. Por exemplo, se jogou um brinquedo, ela perde o direito de brincar com ele. O ideal é que a punição tenha relação direta com o comportamento que a desencadeou. Não vale dizer por exemplo que vai ficar sem ver desenho porque não se comportou na hora do almoço. E é por isso, que para mim, esse método é mais difícil, pois temos a tendência de tirar o que eles mais gostam.

Finalmente, o que tem funcionado mais por aqui é o método das recompensas. Todos os dias ao chegar da escola, se ela se comportou bem (e isso quem confirma é sempre a professora, embora mal eu chegue na escola a Manoela já corra para contar)  ela ganha uma bolinha. Quando ela consegue juntar 5 bolinhas trocamos por um passeio (uma ida a um parque da cidade ou ao clube) ou por um presente (não vale coisa cara e ela quase sempre, quando escolhe presente, pede um jogo ou quebra-cabeça).

Manoela realmente se importa em ganhar ou não a bolinha. Claro que ela visa a recompensa no final de semana, mas o que percebo é que a maior alegria dela está em merecer a bolinha. E é por isso que eu acho que, pelo menos por enquanto, esse método está funcionando tanto para gente.  

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Educando pelo exemplo


Educar um filho é a tarefa mais difícil e desafiadora que conheço. Grande parte dessa dificuldade está no fato de que as crianças aprendem muito mais com nossos exemplos do que com o que dizemos. E como é complicado frear nossos instintos. Seja na hora que estamos irritados, na hora que estamos com pressa e nosso filho decide fazer todas suas atividades praticamente em câmera lenta, seja quando não queremos atender um telefonema ou participar de algum evento e queremos nos livrar da obrigação com uma “mentirinha social”, seja quando estacionamos em local proibido porque o que vamos fazer é “rapidinho”.

Enfim, o tempo todo vivemos situações que irão mostrar aos nossos filhos o que nós realmente somos. Eles são como vigilantes que percebem o menor passo em falso. Mais do que ver tudo, parece que eles sentem tudo. Esses dias em uma palestra na escola a professora disse que as crianças conhecem a nossa alma, e acho que é bem isso mesmo.

Aqui é fato, o dia que estou irritada, com certeza minha irritação irá afetar a Manoela e seu comportamento não vai ser o que eu espero. Se estou triste ela deixa de ser a criança alegre de todos os dias e se transforma em uma criança que precisa de muita atenção.

Ser pai ou mãe não é só educar o filho. É educar a nós mesmos. Todos os dias. Que possamos ser hoje, um pouco melhores que ontem. Que busquemos sempre ser bons exemplos de filhos, esposas ou maridos, pais e cidadãos para os nossos filhos.

sábado, 7 de abril de 2012

Páscoa


Independente de crença ou religião, Páscoa é sempre uma ótima oportunidade para reunir a família. As crianças animadas e na expectativa pela chegada do Coelho da Páscoa, os adultos empolgados com a preparação do almoço, a compra dos ovos e o mais importante, com o espírito mais leve. 

Aos adultos que são pais com filhos pequenos, resta ainda uma importante tarefa: preparar a casa para a chegada do Coelho da Páscoa. Ano passado fiz pegadas do quarto da Manoela até a sala. Na lareira estava um ninho de coelho com vários ovos. Ela ficou encantada. Para esse ano já preparei cartas que o Coelho irá deixar com pistas para que ela encontre os ovos que estarão escondidos pela casa.

Ontem, com minha ajuda, Manoela preparou biscoitos em formato de coelho para toda a família. Vestiu a fantasia que ganhou do vovô Paulo, pegou sua cesta, encheu de biscoitos e foi toda feliz entregar os biscoitos e desejar Feliz Páscoa.

E é isso que desejamos a vocês! Uma páscoa com muita união, harmonia, amor e muita fantasia.



domingo, 1 de abril de 2012

A profissão da mamãe


O tempo está passando, a meu ver, depressa demais. Os dias, semanas e meses estão passando e tenho a sensação que não conseguimos aproveitar como deveríamos. Quando era criança, parecia que a semana demorava tanto a passar. Já o final de semana, esse sempre passava voando.

Para quem tem filhos acredito que essa sensação de não entender como tudo está passando tão rápido é ainda mais forte. As lembranças do dia que descobri que estava grávida ainda são tão vivas e minha filha já está com 3 anos e 7 meses. Quantas coisas ela viveu. E que bom, que mesmo com essa velocidade toda do tempo, eu estou podendo acompanhar praticamente tudo. Há um ano e 3 meses não trabalho e isso está permitindo que eu viva com ela absolutamente tudo. O lado profissional estranha um pouco ficar o tempo todo em casa, não ter salário, a falta da conversa com adultos, da troca de informações e projetos... mas o lado mãe, esse se beneficia a cada dia com cada descoberta da minha filha. Se emociona cada vez que ela pede que a mamãe continue em casa com ela ao invés de ir trabalhar fora. Sofre cada vez que pensa que ela teria que ficar o dia todo na escola, ou aos cuidados de alguém (enquanto ela era pequena, ela ia ao escritório comigo e quando ficou maior eu passei a trabalhar só meio período, enquanto ela estava na escola). Se fortalece a cada atividade que fazemos juntas e que tenho certeza que ficarão guardadas na lembrança dela.

Então, é nesse pensamento que minha filha está crescendo tão depressa, que me sinto um pouco mais tranquila em deixar o lado profissional adormecido mais um pouco para poder viver com ela tudo que eu pude viver com a minha mãe. Daqui a pouco ela vai ser uma menina mais independente e esse contato em período integral não vai ser mais tão necessário. E aí ainda haverá tempo para que eu e minha profissão sejamos novamente um dos principais pontos da minha vida. Mas independente de quanto tempo passe, o principal vai ser sempre a minha família.

sexta-feira, 30 de março de 2012

Fotografias


Eu tenho muitas fotos da minha infância. Sempre que vou a casa da minha mãe arrumo uma desculpa para pegar os álbuns que ela guarda com tanto cuidado e carinho. E por gostar tanto de fotos, claro que com a minha filha não poderia ser diferente.

Desde que ela nasceu praticamente todos os dias tiro fotos dela. Claro que o fato das máquinas serem digitais facilita muito o registrar desenfreado de todos os momentos da vida dela. Antigamente, as pessoas pensavam mais antes de fotografar. Procuravam o momento e o ângulo perfeito. Até porque o filme tinha poucas poses e nós não queríamos desperdiçar nenhuma. Além de que, revelar as fotos não era tão barato.

Fotos eu tenho muitas, eu sempre brinco que meu sonho era que ao piscar meus olhos, automaticamente fotos fossem tiradas. Álbuns com fotos da minha filha mesmo, só tenho 2. Um com várias “fotos soltas” que revelei e um Fotolivro® com fotos desde que nasceu até os 2 anos. Minha ideia é fazer um Fotolivro® a cada dois anos, com as fotos mais importantes nesse período. Hoje em dia, não revelamos mais tantas fotos.

Gosto muito de fazer vídeos da Manoela também. E felizmente, ela também gosta. Tudo que ela faz, aos meus olhos, merece ser registrado. Tenho medo que as lembranças se percam com o passar do tempo... e esse é o meu jeito de garantir que ela vá sempre saber tudo que viveu enquanto era criança.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Encontrando um pediatra


Amo morar em cidade pequena. Acho a vida no interior muito tranquila. Acho excelente criar minha filha em um lugar onde a violência parece que ainda não chegou, onde congestionamentos não existem e onde todos se conhecem.

Agora, se tem uma coisa que não me agrada aqui é a falta de pediatras ou especialistas pediatras e também a falta de estrutura. Olhando no site do plano de saúde temos 8 pediatras, sendo que uma na realidade não atende aqui, atende em cidade próxima. Existe apenas 1 hospital e nenhuma vez que precisei levar a Manoela tinha pediatra de plantão. Ouvi dizer que no pronto socorro sempre tem. Mas aí tem toda a demora no tratamento para quem utiliza o SUS, o que acaba sendo inviável também.

Outro dia precisei levar a Manoela em um neurologista. Claro que não tinha nenhum neuro pediatra. Aliás, tem uma médica que atende crianças em caso de enxaqueca. Eu realmente não sabia se o que a minha filha tinha era enxaqueca, mas como era a única opção marcamos a consulta. Por sorte a médica foi muito querida e atenciosa. Pediu um exame que precisava de sedação. Ocorre que, não existe na cidade local que faça o exame com a sedação que ela pediu. Esse nem é o assunto de hoje, isso foi só para ilustrar.

Hoje, Manoela com tosse, afta, dor de garganta, secreção no nariz... liguei para o pediatra que a acompanha e consegui marcar consulta para o dia 10 de abril. Tentei todos os outros até que consegui finalmente um para hoje. O interessante aqui é que todos os pediatras que consultei, ou seja, todos da cidade, atendem no consultório e nos postos de saúde. Muito legal, não fosse o fato de que não tem nenhum que esteja no consultório todos os dias nos dois períodos. Se minha filha ficar doente antes das 8 da manhã em uma segunda ou quarta-feira, é possível conseguir uma consulta neste que eu consegui. Se for com o pediatra dela, tem que ser terça ou quinta a tarde. E assim por diante.

Em Bauru, a qualquer hora e em qualquer dia, bastava ir ao hospital do plano de saúde que tinha um pediatra disponível. Além dessa opção, tem uma outra clínica com excelentes pediatras que além das consultas regulares,  atende em regime de plantão a qualquer horário também. E mais, tinha a pediatra dela, que atendia no consultório todos os dias e bastava explicar o problema para a secretária que ela conseguia um encaixe.

Algumas coisas levam algum tempo para que a gente se acostume... outras acho que simplesmente não nos acostumamos!