segunda-feira, 30 de abril de 2012

Queda do balanço


Quinta-feira, ao buscar Manoela na escola, vi que ela estava com uma carinha mais triste. Perguntei o que tinha acontecido e ela explicou que caiu do balanço. A tia contou que ela caiu, bateu a cabeça, chorou, mas que estava bem.

Entramos no carro e a Manoela pediu o telefone, pois ela queria ligar para o vovô Paulo para contar sobre a queda. Pela primeira vez ela falou com alguém no telefone por mais de 10 minutos. E não foram 10 minutos respondendo o que era perguntado somente. Era conversa pura. Chegamos em casa e ela ainda não tinha acabado de falar.

Em resumo, o que ela queria com o avô era que ele fizesse “um reclamatório” para as professoras. Ela caiu e achava que o avô tinha que ir à escola reclamar do balanço. Mas o avô mora em outra cidade, explicou que não poderia vir durante a semana e perguntou se poderia mandar um bilhete então. Ela ficou muito feliz.

E no sábado, recebemos um telefonema do vovô dizendo que viria nos visitar. E ele chegou com 3 envelopes. Em cada um deles, uma carta com a reclamação da Manoela. Uma via para cada professora e outra para que eu guarde de recordação.

A carta ficou muito fofa. Ele colou várias fotos para ir contado a história. Narra como foi o telefonema e pede para que o balanço seja arrumado. Na verdade o balanço não quebrou mas no dia que telefonou foi o que a Manoela disse. Imagino o trabalho que deu para fazer a carta, e isso só demonstra ainda mais o amor que o vovô sente pela pequena.

Quarta-feira iremos levar as cartas. Com certeza as professoras vão se divertir com o conteúdo. E a Manoela está toda orgulhosa por achar que o vovô a está defendendo. Agora tudo que acontece ela quer ligar para ele para fazer um “reclamatório”. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário