Eu
e meu marido somos contra o “método palmada” de educar. Queremos que nossa
filha seja educada com amor e bons exemplos. Isso não quer dizer uma educação
sem imposição de limites ou de disciplina. Toda criança precisa de limites e
cabe a nós pais encontrar a melhor maneira de oferece-los aos nossos filhos.
Eu
costumo falar alto normalmente. Em momentos alegres ou não eu falo alto. Tenho
tentado falar mais baixo (e confesso que é muito difícil). Então, eu que
normalmente falo alto, quando fico brava com a Manoela, se não me policio,
grito. E educar pelo “método do grito” também não é uma boa escolha na minha
opinião. De alguns meses pra cá consegui reduzir o número dos gritos a quase
zero. É um exercício diário. No começo, nem percebia quando estava gritando.
Hoje, quando penso em gritar (e isso felizmente acontece poucas vezes), consigo
me controlar. Como eu tenho falado mais baixo e quase não grito mais, Manoela
se comporta da mesma forma.
Então
se não acredito na palmada, nem no grito, como educar a minha filha?
Eventualmente usamos o cantinho do castigo. Ele funciona quando ela perde o
controle e bate em alguém. Senta na poltrona dela e fica por 3 minutos
(copiamos a dica da Super Nanny de deixar 1 minuto por ano de vida) para que se
acalme e depois conversamos sobre o que aconteceu e ela se desculpa.
Outro
método que usamos aqui é perder um direito quando ela não se comporta. Por
exemplo, se jogou um brinquedo, ela perde o direito de brincar com ele. O ideal
é que a punição tenha relação direta com o comportamento que a desencadeou. Não
vale dizer por exemplo que vai ficar sem ver desenho porque não se comportou na
hora do almoço. E é por isso, que para mim, esse método é mais difícil, pois
temos a tendência de tirar o que eles mais gostam.
Finalmente,
o que tem funcionado mais por aqui é o método das recompensas. Todos os dias ao
chegar da escola, se ela se comportou bem (e isso quem confirma é sempre a
professora, embora mal eu chegue na escola a Manoela já corra para contar) ela ganha uma bolinha. Quando ela consegue
juntar 5 bolinhas trocamos por um passeio (uma ida a um parque da cidade ou ao
clube) ou por um presente (não vale coisa cara e ela quase sempre, quando
escolhe presente, pede um jogo ou quebra-cabeça).
Manoela
realmente se importa em ganhar ou não a bolinha. Claro que ela visa a
recompensa no final de semana, mas o que percebo é que a maior alegria dela
está em merecer a bolinha. E é por isso que eu acho que, pelo menos por
enquanto, esse método está funcionando tanto para gente.
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