segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Quando nossa filha se decepciona


Há duas semanas a professora da Manoela me contou que a melhor amiga da Manoela na escola não vai mais estudar com ela. Manoela está de férias, mas participa há 3 semanas do curso de férias. Nessas três semanas ela sempre pergunta pela amiga. Chegou a dizer um dia que só voltaria à escola no dia que a amiga fosse também.

Confesso que fiquei bem chateada com a notícia, mais ainda, fiquei preocupada em como a pequena iria receber e processar essa informação. A professora sugeriu esperar para contar na volta às aulas. Conversei bastante com meu marido e acabamos decidindo que iríamos contar antes, para que ela fosse se preparando.

Na segunda-feira à noite, perto da hora de dormir disse que precisava falar com ela. Nos sentamos e eu contei o que estava acontecendo. Meu coração ficou apertado quando ela disse, cobrindo o rostinho: “Não estou acreditando. Eu vou precisar chorar mamãe”. Ela fez muitas perguntas, acabou não chorando e aparentemente está conformada. Sempre que vê alguém do nosso convívio ela pede para contar a novidade. Essa é a primeira decepção da vida da minha princesa: a perda da melhor amiga da escola.

Já passamos por algumas mudanças grandes desde que ela nasceu, mudamos de emprego, de cidade, de escola, de apartamento para casa... deixamos amigos e familiares queridos na outra cidade. Mas tudo isso aconteceu quando ela ainda era pequena. Ela sentiu as mudanças, reclamou um pouco no começo, mas não sofreu. Ela morre de saudade dos avós e da amiga Laura, mas são pessoas que sempre vamos manter contato.

Agora, ela já está maior, compreende um pouco mais as coisas e por isso sofre um pouco mais também. E como é difícil ver um filho sofrer. Infelizmente, não podemos poupar nossos filhos das dores e sofrimentos da vida. Só nos resta estar junto e confortá-los. Seja agora, seja quando estiverem com 50 anos.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Hora do sono


         Depois que temos filhos, a qualidade do nosso sono é muito alterada. Desde a gravidez estabelecemos algumas “regras” que usaríamos com a Manoela. A primeira regra era que ela iria dormir em seu quarto desde a primeira noite em casa. Essa regra foi quebrada na primeira noite. Durante as primeiras 15 noites, ela dormiu com a gente. Não na nossa cama, pois eu tinha muito medo de dormir profundamente e machucá-la. Dormir profundamente é meu sonho até hoje. Ela já tem 3 anos e 5 meses e desde que nasceu eu só dormi 2 noites inteiras.

         Passados os 15 dias, ela foi para o seu quarto. Criamos uma rotina para a hora de dormir que seguimos até hoje. Manoela não é uma criança que dorme muito. Desde 1 ano ela dispensou as sonecas diurnas. Acorda sempre muito cedo (no máximo 7:30hs) e desperta pelo menos 1 vez por noite. A rotina do sono é essencial para que ela durma cedo e consiga descansar. Quem conhece a Manoela sabe que ela é uma criança muito agitada. Não consegue ficar parada por mais de 5 minutos. Canta, pula, dança e corre o dia todo.

         Até completar 3 anos, ela acordava várias vezes durante a madrugada e muitas vezes demorava horas para voltar a dormir. Eu (ela nunca aceitava que fosse o pai) sempre fazia companhia sentada no chão do quarto, sem acender a luz e sem conversar muito com ela (só o suficiente para tranquilizá-la), até que ela voltasse a dormir. Isso ocorria em média 3 vezes por semana.

         Exausta, decidi que permitiria que ela fizesse cama compartilhada quando sentisse necessidade. Assim sendo, ela adormecia em sua cama e por volta de 5 horas da manhã acordava, deitava na nossa cama e dormia mais um pouco. Isso melhorou e muito nossas noites. Atualmente, não é sempre que ela vem para nossa cama. Essa noite, por exemplo, ela acordou, tomou leite e continuou a dormir no seu quarto. Chegou às 7:00hs toda feliz pois tinha passado “a tarde inteira”, como ela diz,  no quarto dela!

           MAS não quero desesperar ou desestimular ninguém, felizmente, Manoela é uma exceção! A maioria das crianças, que tem uma rotina para a hora de dormir, dorme bem desde o início.

          Vou passar abaixo algumas dicas para transformar a hora do sono em um momento bem tranquilo:

1)    O quarto da criança (ou dos pais em caso de cama compartilhada) deve ser arejado e tranquilo;

2)  Uma hora antes do sono, evitar brincadeiras, músicas ou programações de tv agitadas;

3)    Criar uma rotina de um mesmo horário de sono (aqui em casa é assim: por volta de 19:30hs ela toma leite, faço uma oração com ela, leio uma história, e geralmente antes que a história termine, ela já está dormindo);

           Minha principal dica é: não se prenda a conceitos e opiniões que não funcionam para a sua família. Não existe certo ou errado. Dormir em quarto próprio, dormir no quarto dos pais em outra cama, ou fazer cama compartilhada deve ser uma decisão da família. Escolha o que os fizer mais felizes, pois uma boa noite de sono faz toda diferença!



quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Gagueira Infantil


No último final de semana minha cunhada, Cristina, me perguntou sobre gagueira infantil. Falei a ela o pouco que sabia e fui pesquisar mais sobre o assunto. Olhem só o que eu descobri no site http://brasil.babycenter.com/toddler/linguagem/gaguejar/:

- Se o seu filho comete erros, principalmente quando está cansado, excitado ou irritado, se repete palavras ou frases a toda hora ou a primeira sílaba de uma palavra uma ou duas vezes, NÃO se preocupe. Ele irá superar esta situação sozinho.

- Apenas 5% das crianças são afetadas pela gagueira;

- É pouco comum entre 1 e 3 anos

- Pode ocorrer em vários membros de uma família

- É mais comum em meninos do que em meninas

- Pode ser agravada por eventos estressantes

- A maioria dos especialistas recomenda esperar até os 3 anos da criança antes de procurar um profissional para uma avaliação.

Portanto, se seu filho pequeno começar a gaguejar não se desespere. Tente prestar atenção nos momentos que isso acontece (ele está muito agitado, nervoso, eufórico?). Observe por alguns meses e se persistir quando ele já tiver 3 anos, fale com o pediatra ou procure um especialista.


MAIS INFORMAÇÕES:


Minha amiga fonoaudióloga, Nara Luchi, leu esse post e acrescentou:



“Paola apenas complementando: a gagueira infantil que não é preocupante ocorre entre os três e quatro anos de idade e dura no máximo seis meses. Isso ocorre devido ao aumento de vocabulário da criança. As atitudes da família e escola influenciam muito esse processo, portanto nunca mostre para essa criança que ela é um mau falante, pedindo para ela respirar, falar devagar, complementando suas frases, apenas tenha paciência para esperar ela terminar de falar e dê o modelo correto, falando mais devagar, sem tensão. Famílias com histórico de gagueira devem ficar atendas, pois gagueira é hereditária. Na duvida, procure um Fonoaudiólogo!”

Muito obrigada pelas informações, Nara!!





segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Amamentação


Todo mundo sabe da importância da amamentação exclusiva até os 6 meses de idade.  O aleitamento materno promove a saúde física e mental da criança e da mãe que amamenta. O leite materno contém todas as proteínas, açúcar, gordura, vitaminas e água que o bebê precisa para ser saudável. Protege as crianças de diversas doenças e infecções.

Para a mãe, os benefícios também são grandes: grande queima calórica e consequente perda de peso, o útero volta ao tamanho normal mais rapidamente, a proteção contra anemia tendo em vista que a mãe que amamenta demora mais para voltar a menstruar, enfim, são muitos pontos positivos. Isso sem falar em um dos principais, em minha opinião, que é o vínculo que se estabelece entre mãe e filho durante a amamentação.

Algumas mães, por questões particulares, decidem não amamentar mesmo antes de o bebê nascer. Outras, entretanto, e é aí que me incluo, sabendo de todos os benefícios da amamentação desejam muito amamentar, fazem toda a preparação durante a gestação e infelizmente não conseguem.

No meu caso e de algumas mães que eu conheço, o grande problema foi uma mamoplastia redutora (cirurgia plástica de redução das mamas) anterior. Não sei o que é informado hoje em dia, mas há quase 15 anos, quando fiz a minha, a explicação que se recebia era que a cirurgia não afetaria em nada a produção de leite. Não foi o que aconteceu por aqui, como relatei no post Chupeta e Mamadeira.

A mãe que quer e não consegue amamentar passa por um período de dor física, pois as tentativas frustradas do bebê em sugar um leite que não vai descer, machucam e muito os seios, se sente triste e frustrada.

Portanto, se você é uma pessoa que ainda não tem filhos e pretende fazer uma mamoplastia, e deseja amamentar, converse bem com o seu cirurgião plástico, com o seu ginecologista, com uma funcionária em um banco de leite, enfim informe-se o máximo que puder para tomar uma decisão bem consciente. Quem sabe você não prefira esperar até ter seus filhos.  Sei que eu, mesmo tendo filho só depois de 10 anos da cirurgia e sabendo de todos os benefícios que ela me trouxe (tanto físicos quanto em relação a estima) teria esperado para amamentar a Manoela.

sábado, 21 de janeiro de 2012

CineMaterna

        Uma coisa que muda muito depois da chegada do bebê é a vida social dos pais. Uma opção muito legal para pais e mães com bebês até 18 meses é o CineMaterna. Uma boa forma de retornar a vida cultural através de uma sessão de cinema seguida de bate-papo. Infelizmente essa iniciativa ainda não está disponível em todas as cidades, mas se você é de Barueri, Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Maringa, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, Santo André, Santos ou Vitória, que tal ver um filme, conhecer outros pais e se distrair um pouco? Para participar, não é necessário fazer nenhum cadastro. Basta comparecer ao cinema no dia e horário da sessão. Não é necessário reservar lugar também. Para conhecer mais e escolher o seu próximo filme, acesse: www.cinematerna.org.br.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A escolha do nome


Escolher o nome do nosso filho é uma tarefa muito importante. Alguns já sabem o nome que pretendem colocar antes mesmo de estar esperando o filho. Outros preferem decidir somente quando olham para o bebê pela primeira vez. Eu, como a maioria das mulheres, já tinha nome para vários filhos desde criança.

Antes de engravidar esse não era um assunto muito conversado entre meu marido e eu, então quando engravidei, EU já tinha os nomes escolhidos, fosse menino ou menina. MAS o “problema” foi que meu marido não gostava de nenhum dos nomes que eu queria. Aí começou a nossa busca. Fiz várias pesquisas sobre significados dos nomes, comprei livros sobre nomes, fazia várias listas e não tinha nenhum que ele gostava. Por fim, peguei uma lista enorme de A a Z e fui lendo um a um para ele. Depois de centenas de “não”, ao ouvir Manoela o rosto dele se iluminou. Estava decidido o nome da nossa filha. Acho que é o nome perfeito para ela. Parece que nenhum outro combinaria tão bem.

Para quem ainda vai fazer essa escolha, esta lista abaixo (fonte: brasil.babycenter.com) pode ser interessante. No site é possível ver o significado e a origem de cada um dos nomes. Estão aqui listados os 100 nomes de meninos e os 100 de meninas mais usados em 2011. O ranking se baseou em mais de 60 mil nascimentos. Para quem prefere nomes menos comuns, é melhor evitar alguns desses.

Meninos                                 Meninas
1 – Miguel                              Julia
2 – Davi                                 Sophia
3 – Gabriel                             Isabella
4 – Arthur                              Maria Eduarda
5 – Lucas                               Manuela
6 – Matheus                           Giovanna
7 – Pedro                               Alice
8 – Guilherme                         Laura
9 – Gustavo                           Luiza
10 – Rafael                            Beatriz
11 – Felipe                             Mariana
12 – Bernardo                        Yasmin
13 – Enzo                               Gabriela
14 – Nicolas                           Rafaela
15 – João Pedro                     Maria Clara
16 – Pedro Henrique               Maria Luiza
17 – Cauã                               Ana Clara
18 – Vitor                               Isabelle
19 – Eduardo                          Lara
20 – Daniel                             Ana Luiza
21 – Henrique                         Letícia
22 – Murilo                             Ana Julia
23 – Vinícius                          Valentina
24 – Samuel                            Nicole
25 – Pietro                              Sarah
26 – João Vitor                       Vitória
27 – Leonardo                         Isadora
28 – Caio                                Lívia
29 – Heitor                              Helena
30 – Lorenzo                           Ana Beatriz
31 – Isaac                               Lorena
32 – Lucca                              Clara
33 – Thiago                             Larissa
34 – João Grabriel                   Emanuelly
35 – João                                Heloisa
36 – Theo                               Marina
37 – Bruno                              Melissa
38 – Bryan                              Gabrielly
39 – Carlos Eduardo               Eduarda
40 – Luiz Felipe                      Maria Fernanda
41 – Breno                              Rebeca
42 – Emanuel                          Amanda
43 – Ryan                               Alícia
44 – Vitor Hugo                      Bianca
45 – Yuri                                 Lavínia
46 – Benjamin                          Fernanda
47 – Erick                                Ester
48 – Enzo Gabriel                    Carolina
49 – Fernando                          Emily
50 – Joaquim                           Cecília
51 – André                              Maria Júlia
52 – Tomás                             Pietra
53 – Francisco                         Ana Carolina
54 – Rodrigo                           Milena
55 – Igor                                 Marcela
56 – Antonio                           Laís
57 – Ian                                   Natália
58 – Luzi Otávio                      Maria
59 – Juan                                Bruna
60 – João Guilherme               Camila
61 – Diogo                             Luana
62 – Otávio                            Ana Laura
63 – Nathan                           Catarina
64 – Calebe                           Maria Vitória
65 – Danilo                            Maria Alice
66 – Luan                              Olívia
67 – Luiz Henrique                 Agatha
68 – Kaique                           Mirella
69 – Alexandre                      Sophie
70 – João Miguel                   Stella
71 – Iago                              Stefany
72 – Ricardo                         Isabel
73 – Raul                              Kamilly
74 – Marcelo                         Elisa
75 – Julio César                     Luna
76 – Cauê                              Eloá
77 – Benício                          Joana
78 – Vitor Gabriel                  Mariane
79 – Augusto                         Bárbara
80 – Pedro Lucas                   Juliana
81 – Luiz Gustavo                  Rayssa
82 – Giovanni                        Alana
83 – Renato                           Ana Sophia
84 – Diego                             Ana Lívia
85 – João Paulo                     Caroline
86 – Renan                            Brenda
87 – Luiz Fernando                Evelyn
88 – Anthony                         Débora
89 – Lucas Gabriel                 Raquel
90 – Thales                            Maitê
91 – Luiz Miguel                    Ana
92 – Henry                             Nina
93 – Marcos Vinícius             Maria Sophia
94 – Kevin                             Maria Cecília
95 – Levi                               Hadassa
96 – Enrico                            Antonella
97 – João Lucas                     Jennifer
98 – Hugo                              Betina
99 – Luiz Guilherme               Mariah
         100 – Matheus Henrique         Sabrina       

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Mudanças no Calendário Básico de Vacinação Infantil


De acordo como o site globo.com, o governo federal anunciou hoje (quarta-feira, dia 18) algumas mudanças no calendário básico de vacinação infantil. Uma das principais mudanças, é que a partir de agosto de 2012 serão incluídas no calendário, a vacina injetável contra a poliomielite (conhecida como Salk) e a vacina pentavalente, que em uma única dose imuniza contra difteria, tétano, coqueluche, haemophilus influenza tipo B e hepatite B (atualmente é feita a imunização em duas vacinas separadas).
        
       Aqui, o calendário completo com todas as mudanças que ocorrerão no segundo semestre: 
http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/arquivos/pdf/2012/Jan/18/calendario_180112.pdf

Quando os filhos escolhem o que vamos assistir


       Se você ainda não tem filhos, provavelmente não conhece a maioria dos desenhos ou personagens que vou falar aqui. Para as mamães, esses são praticamente nossos companheiros do dia a dia.

         Depois que a criança consegue se expressar, os controles de TV, DVD e rádio são quase desnecessários uma vez que a cada fase, um canal, ou filminho ou música é escolhido e ninguém consegue mudar.

         Todas as mães que converso também fazem a mesma constatação: perdemos o direito de assistir ou ouvir qualquer coisa que não seja infantil. Na TV à cabo a oferta é muito maior. São mais de 5 canais com programação exclusiva para os pequenos. Na TV aberta, na minha opinião, a melhor opção é a TV cultura que passa desenhos sem violência e com conteúdo educativo. Quem de nós mães (e acredito que podemos incluir os pais também) nunca se rendeu e acabou cantando junto com o Julio e a turma do Cocoricó? E mais, acabou gostando e se divertindo??

         Por aqui os Backyardigans reinaram absolutos por mais de dois anos. Pelúcias, copos, toalha, fantasia, dvd’s, camiseta, barraca, jogos, escova de dente, shampoo, álbum de figurinhas e o que mais se possa imaginar desses 5 personagens (Uniqua, Tasha, Austin, Tyrone e Pablo – é super importante que os pais saibam os nomes de todos, pois seus filhos irão cobrar essas informações...rs) estão espalhados por todos os cômodos da casa.

         Manoela está crescendo um pouco e ampliando o seu gosto. Agora podemos assistir também Max & Ruby, Caillou, Pink Dink Doo e Monstros S/A. Já é uma grande vitória poder pegar o controle e alternar entre um deles.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Dicas sobre sites interessantes


         Aqui estão alguns sites que eu usei quando estava grávida e outros que uso hoje em dia. Todos são muito úteis, interessantes e com cadastro gratuito. Vale para quem pretende engravidar, para quem está grávida e para quem já tem filhos:

         bebe.com.br – Tem dicas para quem quer programar a gravidez, para quem já está grávida e para quem tem filhos até 6 anos.  Disponibiliza algumas ferramentas bem legais para quem é cadastrada.

         guiadobebe.uol.com.br – Envia a evolução da gestação semana a semana para o seu e-mail e tem várias calculadoras interessantes como do período fértil, conversão de semanas em meses de gravidez e muito mais.

         brasil.babycenter.com – Foi o site que eu mais usei enquanto estava grávida. Super completo, tem todas as ferramentas já mencionadas nos outros sites. Até os 3 anos da criança, mês a mês eles enviam um boletim informando o que esperar com relação a evolução do seu filho.

         revistapaisefilhos.com.br – Informações sobre gravidez, família, saúde e educação. Tem uma área em que dá para incluir a foto do seu filho e simular uma capa da revista.

         revistacrescer.globo.com – Site bem completo com informações sobre gravidez, filhos, família. Tem uma área especial sobre brincar e aprender, com dicas sobre livros, exposições, filmes, culinária e brincadeiras.

         crianças.uol.com.br – Voltado para crianças um pouco maiores, tem histórias, jogos, livros, vídeos, piadas e muita diversão. 

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Dicas de Leitura

       Vou listar abaixo alguns livros que eu li e alguns que estou lendo. Todos relacionados à gestação ou educação dos filhos. Acho que são leituras muito interessantes e que valem a pena!!!

O que esperar quando você está esperando – Arlene Eisenberg
Esse livro fala das mudanças no corpo da mulher durante a gestação, dá orientações sobre dieta,  desenvolvimento do feto, dicas sobre o que esperar mês a mês,  trabalho de parto, pós parto e amamentação. No final do livro tem umas páginas para que você vá anotando suas dúvidas e depois pergunte para o seu ginecologista/obstetra.

Os segredos de uma encantadora de bebê – Tracy Hogg
Tracy Hogg é uma escritora inglesa que diz que não existe um bebê que ela não consiga encantar. Traz dicas maravilhosas sobre educação, ensinando a conhecer o bebê através do seu temperamento e respeitá-lo em suas tendências e vontades. Leitura muito fácil e que não cansa. Seguimos a maioria das suas dicas.

A encantadora de bebês resolve todos seus problemas – Tracy Hogg
Nesse livro Tracy ensina como lidar com os filhos desde as primeiras semanas até os primeiros anos. Dá dicas sobre cólicas, alimentação, sono, birras e muito mais!

As crianças aprendem o que vivenciam – Rachel Harris e Dorothy Law Nolte
Esse livro ensina basicamente que não importa o que você diz a seus filhos e sim os exemplos que você dá! Ajuda a desenvolver nos filhos autoconfiança, o amor e respeito pelos outros.

Criando meninas – Gisela Preuschoff
A autora, que é psicóloga e terapeuta familiar, ensina a estimular e desenvolver a sua filha, ajudando-a  a  se transformar em uma mulher forte, segura e confiante. É um dos livros que estou lendo atualmente.



A natureza anímica da criança – Caroline Von Heydebrand
Livro super interessante tanto para pais quanto educadores. Ensina a distinguir o temperamento dominante na criança e a partir disso orienta nas medidas para compensar os excessos, visando o equilíbrio das tendências. É o segundo livro que estou lendo.


Dica de leitura da minha amiga e psicóloga Jeany Passos, mãe da linda Giovanna de 3 anos.

Um desafio chamado famíliaVolumes 1 e 2 – Joamar Z. Nazareth
Livro com linguagem simples segundo o pensamento espírita. Nestas obras o autor nos leva a uma reflexão sobre os principais desafios de uma família. Aborda temas como violência social, doenças na família, e paternidade involuntária.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Passeios

                Nesses 3 anos de vida da Manoela fizemos muitos passeios e viagens especiais!!! Fica aqui o registro de alguns deles:



Visita ao Simba Safari

Indo a Jundiaí

Carnaval em Araçatuba

Primeiro Passeio de Avião

Represa em Avaré

Bombinhas / SC

            Que possamos viajar, passear e nos divertir muito mais!!!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Mensagem para Manoela em seu terceiro aniversário


            Parece que o amor aumenta na mesma proporção que os dias vão passando. Desde aquele positivo em 18 de dezembro de 2007 meu coração é tomado diariamente por um sentimento que nem sei nomear... amor incondicional é pouco.

      Nunca imaginei que iria chorar ao olhar uma pequena menina dormir tranquilamente, ou chorar quando essa mesma menina olha para mim e sorri, ou que ia chorar tanto quando penso em tudo que ela ainda tem para viver. E que Deus permita que ela tenha muita coisa a viver. E que permita ainda que eu esteja ao seu lado.

            Ser mãe, no meu caso, além de tudo de maravilhoso que sempre nomeamos, trouxe também muito medo. Medo de que façam minha menininha sofrer, medo das decepções que ela terá que passar, medo que ela fique doente, medo que a violência chegue até ela, medo de partir cedo demais e deixá-la desamparada...

           Como é complexo ser mãe... e lindo! Nenhum livro, nenhum conselho, enfim, nada teria me preparado para esse turbilhão de emoções que eu passei a viver depois que Manoela chegou.

           Nesse seu dia, minha amada filha, agradeço muito por você ter me escolhido. Agradeço muito a Deus por ter permitido esse nosso encontro. Agradeço muito ao seu papai por estar com a gente nessa linda jornada. Agradeço e peço... oro a Deus que te dê muita saúde e ter permita ser muito feliz. Oro para que encontre pessoas amigas em seu caminho. Oro para que estejamos juntas por muitas vidas!

            Te amo tanto...
            Parabéns, minha pequena parceira!!!







Padrinhos


           Mesmo antes da Manoela nascer já tínhamos decidido que ela não seria batizada por sermos espíritas.  Acho a cerimônia do batizado, principalmente da Igreja Católica, muito bonita, acho muito legal a criança ter padrinhos, mas batizar mesmo era uma coisa que nunca pretendemos fazer.

               Manoela foi ao batizado da prima Olívia quando tinha 1 ano e 10 meses, e por ser ainda muito pequena, tinha poucas lembranças, na realidade só lembrava que o “moço jogou água na Olívia, que estava dormindo” . Assim sendo, esse nunca foi um assunto muito falado aqui em casa.

               Mas em algum momento, ela deve ter ouvido um coleguinha comentar, viu em algum desenho ou alguma coisa assim e nos questionou o porquê de não ter padrinhos. Expliquei a ela que por sermos espíritas ela não tinha sido batizada. E aí veio a parte mais interessante. Ela disse que não queria ser batizada, o que ela queria era ter PADRINHOS.

              Disse a ela que, para mim, os padrinhos são pessoas muito especiais, que gostam muito da criança e dos seus pais e que vão sempre participar da vida dela. Ela entendeu e perguntou se então ela podia escolher padrinhos para ela. Achei uma ótima ideia. Perguntei quem ela gostaria que fossem seus padrinhos e ela disse: a Tia Cláudia e o Tio Marcelo (nossos amigos muito queridos, padrinhos do nosso casamento, pais da nossa primeira sobrinha, Laura e agora do nosso sobrinho mais novo, Marcelo).

            Pouco tempo depois eles vieram nos visitar e Manoela contou a eles que gostaria que eles fossem os padrinhos dela e eles ficaram muito felizes com a ideia. E a verdade é que quando existe amor, como o que une nossas famílias, não é preciso cerimônia para selar esse vínculo tão importante. Desde esse dia eles são os padrinhos mais carinhosos e atenciosos que ela poderia ter. Com certeza não poderíamos ter feito escolha melhor que a dela!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Busca pela escola perfeita


           Manoela estava com 1 ano e 4 meses quando decidimos que era hora de ir para a escola. Até então ela ficava comigo o dia todo no escritório. Enquanto era um pouco menor, era tudo muito tranquilo, mas ela foi crescendo e o espaço aparentemente diminuindo.
         
         Fizemos algumas pesquisas na internet, lemos algumas revistas, conversamos com quem tinha filho na escola e com a Maísa, uma grande amiga pedagoga que nos deu boas dicas. Selecionamos as escolas que mais nos interessaram e fomos visitá-las.
         
          Como é difícil achar um lugar que tenha tudo aquilo que a gente quer para os nossos filhos. Em uma escola tinha crianças demais e professoras de menos. Em outra as crianças estavam assistindo televisão com a professora com a porta trancada. Em outra o espaço era muito reduzido. Na próxima só ouvíamos os gritos das crianças e mal conseguimos conversar com a educadora. Mas aí, decidimos conhecer uma escola que, embora não tivéssemos tido nenhuma informação, me interessava pela pedagogia: São Micael Jardim Waldorf.
         
           Na minha opinião, um dos principais fatores a ser levado em conta na escolha de uma escola é a pedagogia adotada. É necessário que exista uma conexão entre os valores da família e os valores da escola. A pedagogia Waldorf, com sua preocupação com a individualização das crianças, o conhecimento do temperamento de cada uma, o incentivo do sentir muito antes do pensar, as atividades ao ar livre, a necessidade de participação constante dos pais, me encantava. E ficamos ainda mais encantados quando fomos conhecer a escola. Quem nos atendeu foi a dona da escola, a Márcia.
         
         Voz doce e baixa, atenciosa e extremamente apaixonada pela pedagogia nos mostrou e explicou tudo com tanto amor e clareza que não tínhamos dúvida que aquela era a escola da Manoela. Fomos conhecer as instalações e ficamos ainda mais encantados. Encontramos as crianças da turma, que mais tarde seria a turma da nossa filha, sentadas, serenas, fazendo a refeição.  Foi lindo ver a recepção que deram a ela.
         
          Manoela foi efetivamente para a escola no dia 11 de janeiro de 2010. Ela já andava desde dezembro, falava algumas coisas e isso nos deixava um pouco mais tranquilos quanto a sua adaptação. Após brincar um pouco sob nossa supervisão, nos despedimos e fomos esperar na secretaria da escola. Ela chorou. E cada vez que eu ouvia seu choro tinha vontade de chorar também, pegá-la no colo e levá-la dali. Mas essa era uma situação que todos nós tínhamos que enfrentar. Depois de alguns minutos ela já estava brincando feliz e nós fomos “dispensados”. Em menos de duas semanas ela já estava totalmente adaptada.
         
             Depois de 3 meses na turma do berçário ela passou para o maternal. Como ela já tinha contato com as novas professoras, a adaptação foi ainda mais tranqüila. Lá a pequena se desenvolveu muito.  A cada dia chegava cantando uma música nova ou falando uma palavra diferente. Fez amigos. Brincou. Desenvolveu muito a parte motora. Foi feliz.
         
            No final do ano decidimos mudar de cidade e a despedida na escola foi muito emocionante. A professora Flávia, com muito carinho, fez um porta retratos (que está em lugar de destaque no quarto até hoje) e tirou uma foto da turma toda para que ficasse de recordação. Escreveu uma carta para a Manoela que me faz chorar todas as vezes que leio e que faço questão de guardar para que ela leia quando for um pouco maior.
        
        Ano novo, nova escola, medo que tantas mudanças (casa, cidade, escola, amigos, família) pudessem afetar negativamente a Manoela. Fomos conhecer a Rudolf Lanz que também segue a pedagogia Waldorf. Quem nos apresentou a escola foi a Wânia, que hoje é a professora da Manô. A empatia foi imediata. E quanto às instalações, não tinha como não se encantar. Assim sendo, foi muito fácil decidir para qual escola ela iria. Nem mesmo quisemos conhecer outras opções da cidade.
         
         Como todos os dias podemos levá-la e buscá-la na salinha, podemos vê-la interagindo com as professoras e os amigos. Através dessa observação e das informações passadas por ela mesma e pelas professoras “conhecemos” uma Manoela extrovertida e destemida.


             Agora, Manoela está começando seu segundo ano na escola. Enquanto as aulas não começam ela participa do curso de férias.  O curso é no período da tarde, mas ela já acorda perguntando se é hora de ir. Volta a cada dia mais esperta e encantadora dividindo com a gente todos seus aprendizados. Como é bom ter a tranquilidade de deixar nossa filha em uma escola que confiamos tanto. 

Chupeta e Mamadeira


         Duas coisas que eu tinha certeza que não ia oferecer a minha filha quando estava grávida era chupeta e mamadeira. Achava, e ainda acho, a chupeta desnecessária e me preocupava que o posterior apego a ela pudesse dificultar a sua retirada quando chegasse a hora, além dos prejuízos causados a sua dentição. Quanto a mamadeira, não fazia o menor sentido usá-la uma vez que eu pretendia amamentar muito a minha filha. Em livre demanda, pelo tempo que ela quisesse. Em todo caso, só por precaução, compramos uma chupeta e uma mamadeira.
         
         Acontece que nem sempre as coisas saem conforme o planejado e ainda no hospital minha filha começou a tomar complemento. Ela tinha bastante força, tinha feito a pega da maneira correta, sugava direito, mas meu leite não saía. Já tinha lido bastante que às vezes o leite demora até alguns dias para descer, mas que o colostro é alimento suficiente para o bebê. No nosso caso, parecia que não estava sendo.
         
         Durante a gravidez fiz a preparação do seio, tomava sol, enfim, achava que não teria qualquer problema com a amamentação, exceto um pouco de dor e desconforto iniciais que eu sabia que era comum até nossa completa adaptação. Mas havia ainda um pequeno detalhe. Aos 16 anos eu fiz uma mamoplastia e embora na época o cirurgião tivesse dito que ela não afetaria em nada quando eu tivesse filhos e quisesse amamentar, pois os ductos mamários estavam intactos, não foi o que ocorreu.
         
         Mesmo oferecendo o complemento, eu queria amamentar. Achava que meu leite iria descer e que o complemento não seria mais necessário. O leite artificial favorecia as cólicas e a pequena chorava demais. Tanto que meu coração inexperiente achava que podia ter alguma coisa errada com ela. Alguma coisa que os médicos não tivessem diagnosticado nos exames no hospital. A verdade é que eu assisti muitos programas sobre parto e recém nascidos e “sabia” de muitas doenças que minha filha poderia ter (mãe geralmente pensa no pior).
         
         Depois de uma noite extremamente longa em que Manoela chorou o tempo todo, decidimos levá-la ao hospital. O médico, com uma tranqüilidade que no dia me pareceu descaso, nem a examinou. Com base em meus relatos disse que ela tinha cólica e passou um remédio. Claro que, naquela época, eu não iria confiar no diagnóstico de um médico que eu não conhecia, então pouco depois de sair do hospital, fomos ao consultório do pediatra. Claro que ele disse a mesma coisa que o outro médico (rs). Ele trocou o leite artificial e disse que deveríamos dar a CHUPETA, pois ela ajudaria a acalmar nossa filha nos momentos de cólica.
         
         Rapidamente a Manoela se apegou a chupeta. A mamadeira acabou sendo sua única forma de alimentação, pois depois de duas semanas tentando amamentar, indo ao banco de leite, tomando remédio para ver se o leite descia, recebi a triste orientação de não tentar mais amamentar, pois o esforço que ela fazia era muito grande e estava consumindo sua energia e ela iria perder peso. Além disso, eu não estava produzindo leite suficiente. Me convenci que era o melhor para ela e a partir desse dia ela só tomou leite artificial.
         
         Agora ela estava super apegada tanto à chupeta quanto a mamadeira. E assim foi até os seus 2 anos. Já estava preocupada com o momento em que ela fosse deixar os dois, pois eu previa muito sofrimento para ela. Ela só não usava a chupeta para ir à escola. Seus dentinhos estavam bem separados e achávamos que podia ser influência dos bicos. Esse era um assunto que me deixava tensa. MAS, como muitas surpresas acontecem, um dia, Manoela teve infecção na garganta. Fomos ao hospital e uma médica que não conhecíamos nos atendeu. A primeira pergunta que ela fez foi se a Manoela ainda usava chupeta e mamadeira. Quando respondemos que sim, ela disse que com 2 anos não havia mais necessidade de nenhum dos dois. Conversou com a Manoela, que prestava muita atenção em tudo que ela dizia, explicando que havia muitos bichinhos na mamadeira e na chupeta e que esses bichinhos fariam com que ela ficasse com mais dor de garganta. Como um passe de mágica, naquela noite ela não pediu a chupeta e tomou leite no copo. E assim foram todos os dias e noites desde então.
         
          Eu jamais poderia imaginar que uma criança de 2 anos teria tanta maturidade e seria tão decidida assim!!!