Mesmo antes da Manoela
nascer já tínhamos decidido que ela não seria batizada por sermos espíritas. Acho a cerimônia do batizado, principalmente
da Igreja Católica, muito bonita, acho muito legal a criança ter padrinhos, mas
batizar mesmo era uma coisa que nunca pretendemos fazer.
Manoela foi ao batizado da prima Olívia quando tinha 1 ano e
10 meses, e por ser ainda muito pequena, tinha poucas lembranças, na realidade só
lembrava que o “moço jogou água na Olívia, que estava dormindo” . Assim sendo,
esse nunca foi um assunto muito falado aqui em casa.
Mas em algum momento, ela deve ter ouvido um coleguinha
comentar, viu em algum desenho ou alguma coisa assim e nos questionou o porquê
de não ter padrinhos. Expliquei a ela que por sermos espíritas ela não tinha
sido batizada. E aí veio a parte mais interessante. Ela disse que não queria
ser batizada, o que ela queria era ter PADRINHOS.
Disse a ela que, para mim, os padrinhos são pessoas muito
especiais, que gostam muito da criança e dos seus pais e que vão sempre
participar da vida dela. Ela entendeu e perguntou se então ela podia escolher
padrinhos para ela. Achei uma ótima ideia. Perguntei quem ela gostaria que
fossem seus padrinhos e ela disse: a Tia Cláudia e o Tio Marcelo (nossos amigos
muito queridos, padrinhos do nosso casamento, pais da nossa primeira sobrinha,
Laura e agora do nosso sobrinho mais novo, Marcelo).
Pouco tempo depois eles vieram nos visitar e Manoela contou
a eles que gostaria que eles fossem os padrinhos dela e eles ficaram muito
felizes com a ideia. E a verdade é que quando existe amor, como o que une
nossas famílias, não é preciso cerimônia para selar esse vínculo tão
importante. Desde esse dia eles são os padrinhos mais carinhosos e atenciosos
que ela poderia ter. Com certeza não poderíamos ter feito escolha melhor que a
dela!
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