Ontem
teve reunião na escola da Manoela. A professora leu um texto que acho que vale
a pena reproduzir. Queremos o melhor para os nossos filhos. Procuramos fazer
aquilo que acreditamos que seja certo. Mas a maternidade ou a paternidade não
nos dá poderes especiais. Somos meros humanos que muitas vezes erram. Acredito
que esse texto nos dê um pouco mais de conteúdo para acertar mais! Desconheço o
autor, se alguém souber, por favor, me avise.
Pedido
de uma criança a seus pais
“Não
tenham medo de serem firmes comigo. Prefiro assim. Isto faz com que eu me sinta
mais seguro.
Não
me estraguem. Sei que não devo ter tudo que eu quero. Só estou experimentando
vocês.
Não
deixem que eu adquira maus hábitos. Dependo de vocês para saber o que é certo
ou errado.
Não
me corrijam com raiva e nem na presença de estranhos. Aprenderei muito mais se
me falarem com calma e em particular.
Não
me protejam das consequências dos meus erros. Às vezes eu prefiro aprender pelo
caminho mais áspero.
Não
levem muito a sério as minhas pequenas dores. Necessito delas para obter a
atenção que desejo.
Não
sejam irritantes ao me corrigir. Se assim fizerem eu poderei fazer o contrário
do que me pedem.
Não
me façam promessas que não poderão cumprir depois. Lembre-se que isso me
deixará profundamente desapontado.
Não
ponham à prova minha honestidade. Sou facilmente tentado a dizer mentiras.
Não
me mostrem um Deus carrancudo e vingativo. Isto me afastará dele.
Não
desconversem quando faço perguntas, senão eu procurarei na rua as respostas que
não tiver em casa.
Não
se mostrem para mim como pessoas perfeitas e infalíveis. Ficarei extremamente
chocado quando descobrir algum erro seu.
Não
digam que meus temores são bobos, mas, sim, ajudem-me a compreendê-los.
Não
digam que não conseguem me controlar. Eu julgarei que sou mais forte que vocês.
Não
me tratem como uma pessoa sem personalidade. Lembre-se de que eu tenho o meu
próprio modo de ser.
Não
vivam me apontando os defeitos das pessoas que me cercam. Isto criará em mim,
desde cedo, um espírito intolerante.
Não
se esqueçam de que gosto de experimentar as coisas por mim mesmo. Não queiram
me ensinar tudo.
Não
desistam de me ensinar o bem, mesmo que eu pareça não estar aprendendo. No
futuro, vocês verão em mim o fruto daquilo que plantaram.”